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Escrever sobre minha trajetória acadêmica será um desafio, pois cada passo foi marcado por aprendizado, superação e gratidão. Mas, é justamente essa jornada repleta de desafios e conquistas que me ensinou a valorizar cada oportunidade, a persistir diante das dificuldades e a cultivar a gratidão por todas as pessoas e momentos que contribuíram para o meu crescimento profissional e pessoal. Nasci em Teresina, capital do Piauí, em 19 de outubro de 1982. Desde a infância, a Química fez parte do meu cotidiano, pois minha mãe precisava me levar diariamente ao seu trabalho em um laboratório de análises de um hospital municipal, onde ela preparava amostras.
Em 2002, ingressei no curso de Licenciatura em Química na UESPI, e ao concluir minha graduação em 2005, o sonho de ingressar na pós-graduação ganhou forma com o apoio do meu amigo Prof. Dr. Nouga Batista Cardoso. Foi com ele que compartilhei meu interesse pela Catálise, área que sempre me fascinou. O Prof. Nouga prontamente me apresentou ao Prof. Dr. Benedito dos Santos Lima Neto do IQSC/USP, especialista em catálise homogênea com o desenvolvimento de catalisadores de rutênio para metátese de olefinas. O tema me encantou, especialmente após o Prêmio Nobel de Química de 2005 ser outorgado aos desenvolvedores do método de metátese de olefinas em síntese orgânica. Decidido, peguei um ônibus rumo à “Capital da Tecnologia”, São Carlos/SP. Após uma jornada de três dias, cheguei em solo paulista, recebido por conterrâneos, que muito bem me acolheram. Após a prova de ingresso na pós-graduação em Química do IQSC, logo recebi a notícia da aprovação. Era hora de começar uma nova jornada.
Iniciei meu mestrado em 2006 no grupo de pesquisa do Prof. Benedito. Durante os dois anos do mestrado, vivenciei um ambiente fantástico para pesquisadores, com discussões enriquecedoras entre pós-graduandos, técnicos e professores. Influenciado por esse ambiente, após a defesa do mestrado, ingressei no doutorado em primeiro lugar, onde dei continuidade aos estudos no desenvolvimento de novos sistemas catalíticos ativos e robustos para mediar reações de ROMP.
Durante a pós-graduação, além das comunicações em congressos e publicações científicas, participar de eventos científicos foi fundamental para meu desenvolvimento como pesquisador na área de catálise. Foi em uma dessas oportunidades que conheci o Prof. Lionel Delaude, especialista em química organometálica e em catálise homogênea, que me convidou para um estágio de pós-doutorado em seu grupo. Assim, em 2012, defendi o doutorado e iniciei o estágio de pós-doutorado junto ao Laboratório de Catálise na Universidade de Liège, na Bélgica. Esse período foi marcante em minha trajetória.
Próximo ao término do meu estágio de pós-doutorado, prestei concurso público para professor assistente doutor na UNESP, onde fui aprovado. Esses aprendizados ajudaram a amadurecer minhas ideias e me conduziram a propor um projeto de pesquisa envolvendo o desenvolvimento de sistemas catalíticos multifuncionais. Com essa proposta, consegui meu primeiro auxílio à pesquisa logo após minha contratação como docente da UNESP, um projeto Jovem Pesquisador da FAPESP, o qual me permitiu a nucleação de um novo grupo de pesquisa na área de catálise, o Laboratório de Catálise Organometálica e Materiais.
Enfim, valorizo profundamente como a catálise mudou minha vida, abrindo caminhos para o conhecimento e a descoberta científica, me conectando a outros pesquisadores, permitindo trocas de conhecimento e experiências enriquecedoras ao longo desses anos. A catálise não só me apresentou uma área de pesquisa apaixonante, mas também uma maneira de contribuir para narrar histórias de transformação social na vida dos meus alunos. Além de minha trajetória profissional, considero minha família como o maior destaque do meu currículo. Eles são fundamentais para meu crescimento não apenas como pesquisador dedicado, mas como ser humano.
Me apaixonei pela catálise quando estava cursando o 4° ano de engenharia química no Instituto Militar de Engenharia (IME). Quem me apresentou a ela foi o meu eterno amigo e orientador Victor Teixeira da Silva. Ele foi meu professor de Processos Unitários. Adorei a matéria e fui fazer com ele a iniciação científica. Foi um encontro maravilhoso entre mim e a catálise. Naquele momento já sabia com que queria trabalhar pelo resto da vida. Nascia ali uma pesquisadora em catálise. O projeto final de curso seguiu na mesma área, mas, após a formatura, precisei de coragem para realizar esse sonho.
Eu era militar da ativa e fui transferida para um quartel em Barueri (São Paulo) onde não trabalharia com catálise. Naquele momento refleti e tive a coragem de tomar a melhor decisão da minha vida: troquei a patente de primeiro tenente do Exército para ser bolsista de mestrado no NUCAT/COPPE/UFRJ. Posso dizer que um dos melhores momentos da minha vida foi o mestrado. Além de cursar o grau que queria, fiz grandes amigos. Durante o mestrado, tive a oportunidade de fazer uma parte do experimental no LACAT/INT (Instituto Nacional de Tecnologia). Lá passei 6 meses, que me marcaram para sempre. Tenho um eterno amor por esse Instituto, me senti realizada durante esse período.
Durante o mestrado, abriu concurso para a Petrobras. Fiz a prova e fui aprovada. Durante quase um ano, dividi meu tempo entre o término do mestrado e o curso de formação de engenheiro de processamento da Petrobras. Não me deixei levar pelos comentários que escutei que não conseguiria defender o mestrado por causa do curso de formação. Realmente, o curso demanda muita dedicação, pois têm provas semanais. Porém, a minha determinação de ser mestre me deu força para conseguir cursar simultaneamente os cursos.
Ao final do curso da Petrobras, havia uma vaga para trabalhar no CENPES, na área de pesquisa em síntese de zeólitas para catalisadores de FCC, vaga que consegui para mim. Digo que naquele momento “fui escolhida” pelas zeólitas para ingressar nessa área. Desde então, são 16 anos nessa área.
Para a minha completa realização, ainda faltava o tão desejado doutorado. Mais uma etapa que não foi fácil e eu nunca pensei em desistir. Como trabalhava, precisava de uma liberação da empresa para cursá-lo em tempo parcial. Foram 4 anos de espera e incertezas até finalmente conseguir iniciar o doutorado. Claro que me dediquei completamente e finalizei antes do meu prazo acabar. Mais uma vez, fui para o NUCAT/COPPE/UFRJ. Todo o esforço valeu a pena.
Trabalhar como pesquisadora da Petrobras traz um grande crescimento pessoal e profissional. Diferentemente do trabalho da maioria dos pesquisadores que atuam no Brasil em catálise, a pesquisa na Petrobras é 100% aplicada, voltada para o desenvolvimento de patentes e implantação industrial. Tenho patentes na minha área.
Trabalhamos em parcerias com diversos Institutos, Universidades e empresas, através de termos de cooperação, o que enriquece o trabalho. A única fábrica de catalisadores da América Latina (FCC S.A. – Fábrica Carioca de Catalisadores) pertence a Petrobras e a Ketjen (empresa Norte-Americana fabricante de catalisadores heterogêneos). Pude aprender muito da minha área com a FCC S.A.. É uma oportunidade ímpar poder participar do desenvolvimento dos catalisadores de FCC em todas as escalas: laboratório, piloto e industrial.
É bem gratificante poder desenvolver uma pesquisa em parceria com outras instituições, pois agrega conhecimento para todos os envolvidos. Dentro da Petrobras, também tenho a oportunidade de dividir o meu conhecimento na área de zeólitas com os colegas através de cursos que ministro.
Posso dizer que me realizei profissionalmente nesse caminho que foi construído com suor, alegrias e algumas lágrimas também, porém sempre mantendo o foco. Ainda tenho muito a contribuir para a catálise e a esta sociedade.
A minha relação com a pesquisa vem da infância. Carioca de nascimento e baiano de criação, fui aquela criança que, na época, se chamava de "nerd". Provavelmente por ter transtorno de espectro autista (diagnosticado aos 41 anos), tinha dificuldade de socialização e gostava muito de estudar e entender o porquê das coisas. Quando assistia desenhos, filmes e séries, via aqueles personagens rotulados de "cientistas malucos" (Prof. Pardal, Dr. Brown, Franjinha, etc.) e pensava "Quero ser isso quando crescer". Me identificava com a curiosidade, a paixão por "estudar e descobrir coisas" e até com a falta de habilidades sociais de alguns. Com o tempo, isso virou "uma memória da infância". No ensino médio, acabei prestando vestibular para engenharia química. Costumo dizer que "escolhi o curso certo pelos motivos errados". Não sabia bem o que um engenheiro químico fazia, mas escolhi porque "gostava de matemática, física e química".
Em 2000, mudei da Bahia para São Paulo para ingressar no curso de graduação em engenharia química da UFSCar. A primeira ironia na minha vida acadêmica foi que, na disciplina "Introdução à Engenharia Química", fui apresentado a diferentes áreas de atuação da carreira e, ao ver a explicação sobre uma área chamada "Catálise Heterogênea", pensei "Gente, isso é sem graça". Meus veteranos falavam "vocês não vão aprender química na engenharia química", então decidi tentar fazer IC no Departamento de Química para "aprender mais química". Conversei então com uma professora de lá sobre a possibilidade de ser IC dela. Aí veio a segunda ironia: a Profa. Clélia M. P. Marques trabalhava com o Prof. José Maria C. Bueno, do Departamento de Engenharia Química, e ambos trabalhavam com catálise heterogênea. Descobri que a catálise "tinha muita graça" e fui IC deles no LabCat de 2001 a 2003, trabalhando com caracterização de catalisadores por DRIFTS com adsorção de CO. Meu trabalho de graduação, orientado pelo Prof. Pedro A. P. Nascente, foi sobre caracterização de catalisadores por XPS.
Ao me formar, mudei para Minas Gerais e trabalhei 3 anos como engenheiro de processos. Com a saída da empresa, comecei a pensar em que rumo daria para a minha carreira. Em 2009, mudei para o Rio de Janeiro e comecei o mestrado na COPPE/UFRJ. Fiz o mestrado e o doutorado com o Prof. Victor Teixeira da Silva (in memoriam), do NUCAT. Com ele, aprendi muito sobre carbetos, fosfetos e reações de HDS e HDO. Ele me incentivou a "ganhar o mundo" fazendo doutorado sanduíche no IRCELYON (França). E foi com ele que aprendi muito sobre "amar trabalhar com catálise". Levei para a vida uma frase dele: "Leon, todos os professores daqui vão falar que a sua área é a melhor e eu também vou, mas tem uma diferença: eu estou certo e eles errados".
Defendi o doutorado em 2016, com a proposta de trabalhar com o Victor em um projeto dele em processo de renovação. A vida às vezes fecha portas e ele faleceu antes de a renovação acontecer. No entanto, a vida também abre janelas. Em 2018, o Dr. Marco A. Fraga me convidou para trabalhar em um projeto dele no INT. Captura de CO2 e adsorventes básicos eram novidades para mim, então foi um período de muito aprendizado e trabalho. O final do projeto e a pandemia de COVID-19 em 2020 deixaram um hiato na minha vida profissional. Em 2022, voltei para o INT como posdoc (PCI-DA) da Dra. Andréa M. D. de Farias, em uma linha de trabalho conjunta com o Dr. Marco A. Fraga. Eles me introduziram no mundo dos catalisadores nanoestruturados e das reações de valorização de biomassa. Além da pesquisa, embarquei com a Andréa no desafio de atuar em um grupo de divulgação científica.
Fazer ciência no Brasil é uma tarefa árdua, mas, mesmo com tantas dificuldades, fazemos isso com excelência. Pensando em retrospectiva, aquela criança que queria ser "cientista maluco" esteve sempre aqui e pesquisa e a catálise realizaram o desejo dela. Por isso, serei eternamente grato a todos que fizeram parte dessa minha trajetória e que me ajudaram a chegar até aqui.
Minha história com química não foi tão óbvia quanto as histórias de outros colegas. No entanto, percebo agora que foi uma trajetória natural que me levou ao meu verdadeiro destino. Em 2009, enquanto concluía o ensino médio, estava repleta de incertezas sobre meu futuro e do que queria para ele. A única certeza que tinha é que gostava muito das ciências exatas. Na época decidi prestar vestibular para Engenharia de Produção e para Química. Ao final dos vestibulares, fui aprovada no curso de Bacharelado em Química no Instituto de Química da UNESP em Araraquara. Mesmo não sendo a minha primeira opção, a emoção foi tão grande quando me deparei com meu nome na lista dos aprovados que acabei por decidir a dar uma chance para o curso. Se dissesse que foi amor à primeira vista, estaria exagerando. O curso se revelou muito desafiador, mas aos poucos foi me conquistando, revelando o quão fascinante e surpreendente a química pode ser. Após os quatro anos de estudo, embarquei no estágio obrigatório, que realizei por um ano e quatro meses na Nestlé em Araraquara. Essa experiência foi um ponto de virada em minha carreira, pois até então tinha certeza de que desejava trabalhar na indústria. No entanto, descobri que aquilo não me preenchia, não representava um desafio para mim e não alimentava minha paixão nem minha alma. Por isso, em 2015 ao fim do estágio, sem saber muito por qual caminho percorrer, decidi por prestar a prova de seleção para o mestrado no Instituto de Química da UNESP em Araraquara. Fui aprovada em terceiro lugar e aí começa minha história com a catálise, que me foi apresentada pelo Prof. Leandro Martins, no qual sou muito grata pela ótima formação inicial que recebi em seu grupo de pesquisa. Foram dois anos incríveis e produtivos, no qual me encontrei e tive certeza de que havia descoberto o que eu queria fazer pelo resto da minha vida. Me apaixonei pela catálise e pela pesquisa. Nessa época, a catálise também me presenteou com quem então em 2023 viria a ser meu marido, Dr. Luiz Henrique Vieira, e a grandes amigos. Apesar de tudo, senti que precisava de novos desafios e por isso decidi que era hora de mudar de grupo e de instituição. Em 2017 fui aprovada na seleção de doutorado no Instituto de Química de São Carlos na USP e muito bem recebida no grupo da Prof. Elisabete Assaf. Durante o doutorado, mais especificamente em março de 2020, tive a oportunidade de ir para o grupo do Prof. Francisco Zaera, na University of California, Riverside. Devido a pandemia, o que era para ser 6 meses se tornaram 9, mas felizmente, apesar das inúmeras dificuldades que passei nesse período, conclui o trabalho que foi proposto, resultando inclusive em 2 publicações. Em fevereiro de 2022 defendi o doutorado e em maio do mesmo ano retornei ao grupo do Prof. Leandro Martins para um pós-doutorado, no qual encontra-se em andamento. Em 2023 fui agraciada com o prêmio de tese de doutorado em catálise, concedida pela SBCat e patrocinada pela Evonik. Ganhar o prêmio foi uma honra e uma felicidade quase que indescritíveis. Lembro-me de estar no CBCat em Arraial D'Ajuda, em 2015, durante meu primeiro ano de mestrado, testemunhando pela primeira vez a premiação deste mesmo prêmio. Fiquei fascinada e inspirada. Nos anos seguintes, continuei acompanhando os vencedores subsequentes, o que me motivou imensamente a trabalhar arduamente para um dia também conquistar este reconhecimento, e felizmente esse dia chegou. Desde setembro de 2023 me encontro na Georgia Institute of Technology, onde realizo estágio BEPE no grupo do Prof. Carsten Sievers. O Dr. Sievers me recebeu muito bem em seu grupo e tem me dado oportunidades incríveis. O entusiasmo e o amor pela ciência do Dr. Sievers me ajudam a lembrar diariamente o porquê eu escolhi ser cientista e sou muito grata a ele por tudo que tem feito por mim aqui.
Sou muito grata a ciência e a catálise por terem moldado em grande parte o ser humano que sou hoje, ter me dado uma profissão que amo, amigos e um grande amor.
Ao ingressar no curso de Bacharelado em Química na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), imediatamente tive um fascínio com a possibilidade de construir moléculas. Logo no primeiro ano iniciei minhas atividades de IC no Laboratório de Estrutura e Reatividade Compostos Inorgânicos (LERCI) sob a orientação do Prof. Dr. Alzir A. Batista, onde tive a oportunidade de trabalhar em projetos nas áreas de eletroanalítica, bioinorgânica e catálise. Na catálise, principalmente incentivado pela minha coorientadora Dra. Claudia Rodrigues (in memoriam), encontrei uma área em que eu realmente me identificava devido a sua multidisciplinaridade. Aprendi que com os catalisadores era possível não apenas construir moléculas, mas também realizar essa tarefa de forma sustentável.
Ainda durante a graduação, fui contemplado com a bolsa do Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF) da CAPES na University of Glasgow em Glasgow/Reino Unido. Além de aprimorar a língua inglesa, bem como ampliar meus horizontes e visão de mundo, tive a oportunidade de realizar a parte experimental do TCC no laboratório do Prof. Dr. Andrew Sutherland. Naquela época estava especialmente interessado em conhecer como a catálise era aplicada em diferentes reações e, particularmente, interessado em reações one-pot. Ao retornar ao Brasil, os resultados obtidos na University of Glasgow foram incorporados ao TCC com o título de “Estratégias sustentáveis em síntese orgânica multietapas: definição e aplicação de reações one-pot”, o qual foi orientado pelo Prof. Dr. Marco A. B. Ferreira (UFSCar), e aprovado com sucesso.
Ao terminar a graduação, decidi ingressar no mestrado em um grupo especializado em catálise. Foi na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que encontrei a orientação da Profa. Dr. Elena V. Gusevskaya. Juntamente com o Prof. Dr. Eduardo N. dos Santos, A Profa. Elena é responsável pelo único grupo de pesquisa no Brasil voltado para a reação de hidroformilação. Em 2018, defendi a dissertação de mestrado intitulada de “Hidroformilação de Álcoois Biorrenováveis Catalisada por Complexo de Ródio” com 6 meses de antecedência. Dando sequência nos estudos, ingressei no doutorado na UFMG sob a orientação da Profa. Elena V. Goussevskaia e coorientação do Prof. Eduardo Nicolau dos Santos. Naquela época queria entender mais sobre a relação entre a universidade e indústria e os passos para a inovação e acabei ingressando também em um MBA em Gestão de Negócios na Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Essa formação vem sendo de ajuda nos dias incorporando aspectos de gestão no laboratório.
Durante o doutorado, tive a oportunidade de realizar um período sanduiche sob a orientação do Prof. Dr. Matthias Beller, no Leibniz Institute for Catalysis (LIKAT) em Rostock/Alemanha, reconhecido internacionalmente como um dos mais renomados cientistas na área de catálise. Ao retornar ao Brasil, a tese “Processos sustentáveis de hidroformilação: solventes verdes, tecnologias one-pot e catalisadores de cobalto” foi defendida com sucesso, sendo agraciada com o Prêmio UFMG de Teses (UFMG, 2023) na categoria Química, Grande Prêmio UFMG de Teses (UFMG, 2023) na grande área de Ciências Exatas e da Terra e Engenharias e com o Prêmio CAPES de Teses (CAPES, 2023).
Durante a minha trajetória na pós-graduação recebi diversos reconhecimentos incluindo o Prêmio Victor Teixeira da Silva (SBCat, 2021), Prêmio Jovem Pesquisador (RSC/JP-SBQ, 2021) e Prêmio CAS Future Leaders Top 100 Program (CAS, 2023). Tenho orgulho de ser membro da Sociedade Brasileira de Catálise (SBCat) desde quando ainda no mestrado tive a oportunidade de ir ao congresso em Ouro Preto-MG. Atualmente, atuo como Professor substituto e pesquisador em nível de pós-doutorado na UFMG, sendo revisor de periódicos de diversas revistas da área de Catálise. Na pesquisa me dedico a explorar aspectos sustentáveis para a valorização da matéria prima biorrenovável utilizando catalisadores homogêneos, heterogêneos e eletroquímica.