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Data: 02/07 a 03/07
Prezados Membros da Comunidade Catalítica:
A Regional 4 da Sociedade Brasileira de Catálise tem o prazer de convidar profissionais e estudantes a participarem do 1º Encontro Regional de Catálise da Região Sul (1º ERCAT-SUL).
O evento será sediado no Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre e ocorrerá de forma totalmente remota, nos dias 02 e 03 de julho de 2020.
O tema do 1º ERCAT-SUL "Catálise: superando os desafios atuais" enfatiza as novas possibilidades que definirão o avanço da catálise nos próximos anos, abordando desde os conceitos básicos até os processos avançados.
O evento constará de conferências plenárias, sessões orais e sessões de painéis, além de uma visita virtual a uma indústria local. O programa reflete o importante papel da catálise no desenvolvimento da química, direcionada para a superação dos desafios atuais.
As inscrições e outras informações estão disponíveis AQUI.
A Comissão Organizadora do 1º ERCAT-SUL espera ansiosamente pela participação de todos vocês!
Palestra: Caracterização de catalisadores por ressonância magnética nuclear (RMN) no estado sólido
Palestrante: Dra. Sonia M. Cabral de Menezes - Sonia M. Cabral de Menezes se graduou em Engenharia Química pela EQ/UFRJ em 1974 e obteve seu MSc e PhD em Química Orgânica pelo IQ/UFRJ em 1978 e 2003 respectivamente. É Consultora Sênior em Química Analítica com especialidade em Ressonância Magnética Nuclear aplicada à Indústria de Óleo e Gás da Gerência de Química do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da PETROBRAS (CENPES) onde atua desde 1975. É um dos doze membros fundadores (1987) além de Presidente por doze anos e ainda atuante junto a Associação de Usuários de RMN (AUREMN). Desde 2016 atua na Diretoria e no Comitê Científico do PANIC: Practical Applications of NMR in Industry Conference.
Data: de 15 a 17/07/2020
Fundamentos da RMN; Fundamentos da RMN de sólidos: Hamiltonianos de Zeeman, Spin-Spin e Deslocamento Químico. Formas de sinal nos espectros estáticos de núcleos com spin igual a ½. Definição dos parâmetros anisotropia e assimetria. Hamiltoniano dipolar. Técnicas de estreitamento dos sinais em sólidos de núcleos com spin ½: posicionamento da amostra em torno do ângulo mágico, rotação a velocidades da ordem de kHz, desacoplamento de alta potência. Sequências de pulso com polarização cruzada. Exemplos. Hamiltoniano quadrupolar de primeira e de segunda ordem. Técnicas para obtenção de parâmetros espectrais de núcleos com spin > ½: DOR, DAS, MQMAS, etc.. Outras sequências de pulsos interessantes. Exemplos. Instrumentação: sondas e rotores. Técnicas de preparação de amostras. Otimização de parâmetros espectrais.
Exemplos de aplicações da técnica de RMN no estado sólido observando os núcleos de 29Si e 27Al (em sua maioria) para: acompanhamento de síntese, preparo, ativação, tratamento e modificações de zeólitas e peneiras moleculares.
Exemplos de aplicação da técnica de RMN no estado sólido através da observação de outros núcleos: 31P, 1H, 13C, 23Na, 51V, 95Mo, 129Xe, etc..
Público alvo: Curso teórico destinado a estudantes de pós- graduação (mestrado e doutorado) e pesquisadores da área de catálise e materiais.
Carga horária total: 9h
Taxa: a taxa de inscrição será feita através de doação para a ação da cidadania. Confira AQUI. Para os sócios, com anuidade em dia, o valor é de R$20,00 e para não sócios R$50,00. A pré-inscrição não exige qualquer comprovação ou pagamento de taxa
Pré-inscrições: a pré-inscrição (que não exige o pagamento da taxa) deve ser feita de 13/06 a 24/06/2020 através do envio do Formulário de Pré-Inscrição preenchido para o email: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it..
Inscrições: a inscrição dos candidatos selecionados será iniciada após a divulgação de seus nomes na página da SBCat em 26/06/2020. Para efetivar a inscrição, o comprovante de doação, devidamente digitalizado, deverá ser enviado para o email This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. até 08/07/2020 com a Identificação: Inscrição Minicurso de RMN. Caso o comprovante de pagamento não seja enviado dentro do prazo indicado, o candidato selecionado será desclassificado e substituído por outro, seguindo a ordem estabelecida na análise das pré-inscrições.
Critérios de seleção: O curso é destinado, preferencialmente, a sócios da SBCat com anuidade 2020 paga. Caso o número de pré-inscrições ultrapasse o número de vagas disponíveis, os candidatos serão selecionados buscando contemplar o maior número de instituições e orientadores (no caso dos alunos de pós-graduação).
Certificado de participação: será emitido pela 2ª Regional da Sociedade Brasileira de Catálise um Certificado de Participação aos inscritos com presença em pelo menos 2 dias inteiros das aulas ministradas.
MAIORES INFORMAÇÕES: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it., This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
A Sociedade Brasileira de Catálise irá, a cada semana, iniciando no dia 23 de junho de 2020, divulgar na sua página da internet um pouco da história de cada um de nossos pesquisadores. Acreditamos aque um pouco desta história e de como a catálise mudou a vida de nossos pesquisadores, será um incentivo para jovens pesquisadores. Resolvemos iniciar com os nossos pesquisadores Sócios Honorários. O primeiro será o Prof. Dr. Martin Schmal, que nos brindou também com um pouco da história da catálise no Brasil.
Nos anos 60 a catálise no Brasil era pontual e restrita. Começou na realidade com o Prof. Remulo Ciola em São Paulo. Além de professor de Química na Universidade de São Paulo, trabalhava na primeira indústria de refino do país em Capuava. O Prof. Ciola também inaugurou o curso de catálise heterogênea na USP, sendo pioneiro no país. O seu laboratório montou com o que conseguiu levar da industria, quando o conheci em 1971, recem chegado da Alemanha. As pesquisas em catálise tambem se iniciaram no Centro de Pesquisas da Petrobrás (CENPES), no início dos anos 60, concentradas na área de petroquímica, apoiando principalmente o pólo das indústrias petroquímicas - “Petroquisa”.
Logo no início dos anos 80, o Ministro do Planejamento Antonio Delfim Neto, criou um Programa Nacional de Química, cujo coordenador era o Prof. Fernando Gallembeck. Era um programa muito amplo visando o desenvolvimento da química no país, com programas separados: “Grandes Equipamentos”; “Processos e Produtos Naturais”; “Xistoquímica”; “Alcoolquímica”, ou seja ao total 12 programas e um deles era de “Catálise”. O Dr. Peter Seidl, coordenador do Projeto de Química no CNPq, procurou-me na época, para coordenar e formar um Grupo de Catálise no Brasil. Após uma série de reuniões em Brasília saiu o primeiro Programa de Química (PRONAQ). O Grupo de Catálise ficou com uma verba relativamente pequena, mas suficiente para comprar pequenos equipamentos, e material de consumo para cada laboratório. O grande desafio era formar os grupos, e fazer um projeto integrado em catálise, procurar novos grupos e coordenar tudo com pouco dinheiro. Procurei na época o Dr. Roger Frety e Dr.Yiu Lau Lam e elaboramos um plano. A idéia era prover estes laboratórios com um teste catalítico e cromatógrafo. Escolhemos os 10 primeiros laboratórios e programamos o plano com os recursos do CNPq, por um período de 24 meses.
Houve diferentes tipos de problemas estruturais. Nem todos os laboratórios tinham liberdade de gerir o dinheiro e não foram aplicados nos laboratórios de destino causados pelo atraso e a inflação. Houve casos em que o dinheiro dava so para comprar a carcaça do cromatógrafo. Vários projetos foram reprogramados. No entanto, como era esperado, esse projeto andou e vários outros laboratórios se apresentaram no segundo plano. A verba do CNPq foi insuficiente e assim passamos a ter apoio integral da FINEP. A idéia foi a mesma, equipar os laboratórios com uma estrutura mínima de testes catalíticos e agora com equipamentos para caracterizações, como medidas de áreas superficiais, volume de poros e temas ligados a processos catalíticos.
O Programa Nacional de Química (PRONAQ) foi encerrado logo depois, mas a subárea de catálise continuou e com o apoio da FINEP criamos um plano separado para a catálise, renomeado PRONAC, com C, sob minha coordenação. Mas, depois de 3 anos houve problemas causados pela alta inflação e foi interrompido. Vale ressaltar que este plano foi fundamental e serviu como pilar da catálise nas Universidades no Brasil, criando raízes nas diferentes regiões, principalmente, sul e sudeste e Nordeste. Estava formada a espinha dorsal da pesquisa em catálise no país, que teve reflexo nos diferentes eventos posteriores da SBCat.
No Brasil criaram-se 3 pólos petroquímicos importantes, sendo o primeiro e o mais antigo o Pólo Petroquímico de S.Paulo, da década de 60. Toda a tecnologia foi importada e os processos funcionaram, sendo o catalisador um segredo totalmente desconhecido pelos técnicos. Seguiam-se as recomendações dos fabricantes e não se questionava o catalisador, sua procedência ou performance.
Com o apoio da FINEP foram feitos novos investimentos em laboratórios de pesquisas nas empresas na decada de 70, além de Centros de Pesquisas, que deveriam apoiar as pesquisas nas indústrias. Foram feitos grandes investimentos e construídos novos laboratórios de pesquisas em várias indústrias do Pólo de Camaçari, como por exemplo: CIQUINE, COPENE, NITROCARBONO, NITROFÉRTIL, POLIALDEN, etc., preferencialmente para pesquisas em catálise e processos catalíticos, mas também para aparelhar toda a infra-estrutura analítica e plantas pilotos. Em meados de 80 foram montadas duas importantes fábricas de catalisadores no Brasil, ou seja, a Fábrica Carioca de Catalisadores (FCC) e a Newtechnos. A Oxiteno montou uma fábrica de catalisadores para produção de catalisadores em meados de 80, produzindo óxido de zinco e óxido de prata para consumo próprio e para venda.
No início de 1990 interrompeu-se bruscamente todos os projetos de pesquisas nas indústrias do país, com a eleição e posse do novo presidente em1992, Collor de Mello. Foi a fase fatal e mais frustrante do país. Todos os laboratórios nas indústrias fecharam. A PETROQUISA, holding da petroquímica no país foi fechada. Todas as pesquisas industriais e acadêmicas foram interrompidas e sucateadas. Permaneceu a FCC, a Newtechnos e parte da Oxiteno com recursos próprios mas também com grandes prejuízos. Destruiu-se a formação de pessoal qualificado. Fecharam-se todas as firmas de projetos e o país regrediu. Não houve mais apoio para pesquisa científica nas Universidades e conseqüentemente, sofreram todos os cursos de pós-graduação. Durante 10 anos não foram mais contratados jovens para os centros de pesquisas no país.
O ponto de partida para a criação da SBCat foi a organização do 6º Simpósio Ibero-Americano de Catálise em 1978. No simpósio anterior em Lisboa (1976), eu apresentei um trabalho e com surpresa a Assembléia propôs que eu levasse o próximo Simpósio para o Brasil. Praticamente, ninguém do Brasil até o momento havia participado com trabalho. Era muito temeroso trazê-lo para o Brasil e havia vários votos contrários, principalmente por causa da ditadura reinante no país. Assim, eu pedi um prazo de 6 meses para responder. O Prof. Portella, presidente do Simpósio, insistiu e apoiado por outros colegas procurei a Petrobrás, principal centro de pesquisas no país. O Dr. Leonardo Nogueira, achou temeroso realizar um evento dessa natureza no país. A universidade não tinha condições, tanto financeiras como estruturais, nem conhecimento em catálise e o que fazer?
A idéia foi procurar o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), que já tinha experiência em organizar eventos de petróleo e petroquímica. Com o apoio do IBP, da Petrobrás e principalmente do CNPq para trazer alguns conferencistas internacionais (Prof. Boudard) realizamos o 6º Simpósio Iberoamericano de Catalise no Rio de Janeiro em 1978. O resultado foi extremamente positivo, pela presença de cerca de 200 pessoas, vindos da Espanha, Portugal, Argentina, México e também de outros países da Europa, como França e Itália. Logo após o Simpósio, fomos incentivados pelos líderes da comunidade ibero-americana e pelos colegas do simpósio a formar uma coletividade de catálise no Brasil. Como? O IBP aceitou e criou-se o subgrupo de Catálise na Comissão de Petroquímica, tendo como representantes as Universidades de cada região do país e representantes da indústria, Petrobras, Oxiteno, Degussa e Petroquisa, sendo o Dr. Leonardo Nogueira escolhido como coordenador. A comissão planejou as seguintes propostas:
(i) Organizar o seminário a cada dois anos;
(ii) Organizar cursos de catálise heterogênea e homogênea;
(iii) Fazer um livro com glossários catalíticos;
(iv) Fazer um levantamento da catálise nas indústrias;
(v) Organizar futuros simpósios Ibero-americanos de catálise;
(vi) Apoiar grupos nos fomentos à catálise no Brasil;
(vii) Criar regionais de catálise no Brasil.
Em 1996, quando realizamos o 8º Seminário de Catálise no Rio de Janeiro, um dos mais importantes, pela presença de conferencistas famosos, como o Prof. Gabor Somorjai e o Prof. Prins, entre outros internacionais, surgiu a primeira idéia de formar uma Sociedade Brasileira de Catálise. No 9 o Seminário de Catálise em S. Paulo, o número de participantes já era tão grande e o Prof. Dilson Cardoso propôs transformá-lo em Congresso Brasileiro
de Catálise da qual fui o primeiro presidente. A criação da Sociedade Brasileira de Catálise deu um impulso sensacional nas relações com as universidades, as industrias e a comunidade internacional.
Um grande desafio foi entrar na nossa Sociedade Internacional de Catálise (IACS) (International Association of Catalysis Societies), que congrega todas as sociedades de países com certo grau de desenvolvimento em catálise. Houve grandes exigências, tais como, publicações constantes em revistas internacionais; interações com as indústrias; realização de congressos internos constantes e participação efetiva nos congressos internacionais. Mais uma vez, aceitamos o desafio e como Presidente da Sociedade e na primeira tentativa, no Congresso Internacional de Catálise em Granada em 2000, apresentamos a nossa proposta, que foi aceita incondicionalmente e com aplausos. Foi o feito mais importante da etapa internacional da Sociedade. Somos afiliados ao IACS desde 2000. A participação dos brasileiros neste Congresso foi muito positiva. Tivemos 26 participantes e um grande número de apresentações. Finalmente, associamo-nos também a Sociedade Ibero-Americana de Catálise (FISOCAT) em 2002.
Saiba mais sobre o Prêmio Vídeo Destaque em Catálise da SBCat.
O Prêmio será atribuído em três categorias:
a) Vídeo Destaque em Catálise – Graduação: Nesta categoria concorrerão os alunos de Iniciação Científica e Tecnológica formalmente cadastrados na sua IEs;
b) Vídeo Destaque em Catálise – Mestrado: Nesta categoria concorrerão os alunos de mestrado formalmente cadastrados no seu programa de pós-graduação;
c) Vídeo Destaque em Catálise – Doutorado: Nesta categoria concorrerão os alunos de doutorado formalmente cadastrados no seu programa de pós-graduação.
Os vídeos selecionados para concorrer na categoria Vídeo Destaque de Divulgação Científica serão avaliados pela Comissão de Premiação.
Aproveite a oportunidade e participe!
Confira AQUI o vídeo explicativo sobre o prêmio.
Clique AQUI e confira o edital com os detalhes para participação.
Clique AQUI e confira a ERRATA do edital
Faça o download da introdução para o seu vídeo.
Data: 17/06/2020
Horário: 10:00 (Horário de Brasília)
Idioma: Inglês
Inscrições: Gratuitas, porém com número de vagas limitadas.
No dia 17 de junho, às 10h ocorrerá o evento "Instrumentação analítica: Flow reactors for catalytic applications (Reatores de fluxo para aplicações catalíticas)". Esse evento será direcionado para pesquisadores sul-americanos que utilizem processos catalíticos em química de fluxo.
Para realizar a inscrição basta requisitar por e-mail através do This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
Para mais informações entre em contato conosco! Visite www.tennessine.com.br